Boa tarde, 23 de abril de 2024
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Caravana da Liberdade chega a cidade de Caxias

Publicado em: 30/11/-0001 12:00

A Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo no Maranhão (Coetrae/MA), vinculada à Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), realizou nesta quarta-feira (14), o último dia de programação da Caravana da Liberdade em Caxias. O objetivo da caravana foi articular a rede de combate e prevenção a este crime nos níveis municipal e estadual, criando comitês que atuem especificamente com a pauta, unindo o trabalho do poder público e da sociedade civil local.

A Caravana percorreu Codó, Timbiras e Caxias, três dos 40 municípios com maior incidência de trabalho escravo e inseridos no Programa Estadual de Enfrentamento ao Trabalho em Condições Análogas ao de Escravo. Durante a Caravana, o secretário de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular, Francisco Gonçalves da Conceição, destacou o papel desempenhado pelo “Projeto Escravo Nem Pensar”, que realiza discussões nas escolas públicas.

“Somos os grandes herdeiros dos abolicionistas, daqueles que lutaram pelo fim da escravidão no Brasil e que se fazem presente na nossa luta atual pela garantia da liberdade e dignidade humana”, afirmou Francisco Gonçalves aos alunos presentes na solenidade.

A aluna do 9° ano, da Escola Unidade Integrada Isaura Costa, Ingrid Vitória Moraes de Lima de 15 anos, participou da Caravana da Liberdade e do Projeto Escravo Nem Pensar!. Ela avalia que projetos e eventos como esse são necessários para alertar as pessoas para os perigos e possibilidades de enganações que estão por trás de promessas que oferecem muito dinheiro e acabam aprisionando pessoas à dividas, que elas mesmas não têm como pagar.

“Esta conscientização é importante para evitar que as pessoas caiam em ciladas, como pode ter acontecido com algum familiar, que não tinha as mesmas informações”, afirmou Ingrid Vitória Moraes de Lima.

O evento contou com a presença do poder público local, instituições e órgãos que trabalham no combate ao trabalho escravo, além de sindicatos e escolas que participaram do Escravo Nem Pensar!, e outras representações. Ao final, foi fundado um Comitê Municipal de Enfrentamento ao Trabalho Escravo, composto por 13 representantes da sociedade civil e do poder público local que tendem a desempenhar um trabalho de prevenção e combate a este crime. A meta é criar Comitês Municipais nos 40 Municípios com maior incidência de trabalho escravo e inseridas no Programa Estadual de Enfrentamento ao Trabalho em Condições Análogas ao de Escravo.


Fonte: Bruno Sousa/ Direto da Redação com informações da Agência de Notícia Maranhão


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